terça-feira, 8 de novembro de 2011

O retorno

Todo esse "causo" da ocupação da reitoria da USP me deu vontade de voltar a escrever aqui. Isso sem contar minha incrível frustração com o a opinião "popular" acerca da GREVE dos funcionários na UNICAMP.

esse post será rápido, curto, sem ressalvas, apelativo e pessoal:

ENXERGUEM, PORRA! ESFORCEM-SE MINIMAMENTE para ABANDONAR a MEDIOCRIDADE da visão CRISTÃ! LARGUEM o OSSO da IGNORÂNCIA!

continua...

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Sem

E hoje eu perdi! Quarta ou Quinta vez e eu perdi!
Nada de hoje é meu E o fluxo da escrita é meramente um reflexo.
A falta textual pode ser talvez um sinal do poder, da capacidade e eficiência da Midia. Pensar que nem tudo é criticável, nem tudo é negativo, nem tudo merece nosso desprezo exponencial é uma amosta das conquistas dos meios de comunicação em sua meta alienativa a grosso modo.
O link vem agora: como surge a escassez? Entendo agora a inexistência da dita “renitente indignação em forma de repúdio”. Esse sistema funciona. Funciona pra mim.
                                Como encontrei anteriormente a válvula de escape?

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Ao menos uma citação

Estive pensando no que escrever, vendo telejornais, lendo revistas, jornais e nada surge há semanas. E por que? Será que de repente nossas fontes midiáticas passaram a ser éticas e deixaram de  usurpar o receptor de suas mensagens e todos os setores envolvidos em suas reportagens? Terá a exploração se exaurido ou o processo de alienação se consumou e nada mais nos choca?
Continuo sem saber o que escrever. Minha indignação renitente em forma repúdio morre e renasce periodicamente.

Pra me redimir da ausência prolongada deixo uma citação de um trecho do filme "Ed Mort" adaptado para o cinema por Alain Fresnot da obra literária de Luís Fernando Veríssimo:

"NÃO SAIA NA RUA. É PERIGOSO. FIQUE EM FRENTE A T.V."

terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Folha de São Paulo (511 dias sob censura)

Foi assim, como mostram as duas primeiras postagens, que surgiu esse blogue: ouvindo Novos Baianos e assistindo Fantástico.

<<Para o texto de hoje é preciso fazer um pré-postscriptum: Uma das minhas grandes críticas ao programa acima citado é a excessiva adjetivação nas falas dos repórteres, qualificando da maneira como bem entediam os objetos da reportagem. Por este motivo vou tentar não usar adjetivos no que segue.>>


E Hoje continua com o qüingentésimo décimo primeiro aniversário de censura da Folha de São Paulo. Neste dia a folha online comemora  com as manchetes:
    "Em Nova York ônibus mais lento ganha prêmio "Lesma de Ouro.""
    "Nos EUA dezenas de papais-noéis esquiam em resort para ajudar crianças carentes."

Pode ser impressão minha, mas essas manchetes não parecem aquelas receitas de bolo que a ditadura militar colocava no lugar de matérias censuradas?

...continuando:
     "Vem chegando o verão" (parafraseando o poeta) a frente da fotografia de pessoas alagadas numa via pública.

E agora as contradições do mercado:
      "Indústria paulista fecha 21 mil vagas em novembro, aponta fiesp."
      "Bovespa perde 0,29% na abertura dos negócios"

Mas, por incrível que pareça  "Comércio deve fechar 2010 com expansão recorde"


Tudo isso e um pouco mais você confere no http://www.folha.uol.com.br/

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

um Breve relato

O primeiro post escancara o objeto desse blogue: A MÍDIA. mas não se trata da mídia simplesmente e os próximos posts vão mostrar melhor isso...
 - Como alguns de vocês devem saber, fiquei meio atordoada com as notícias transmitidas pelo Fantástico de domingo passado. Pra quem não viu, o programa teve como odes centrais (e únicas) a  invasão, ocupação, salvação, chame como quiser, dos morros cariocas pelo BOPE e uma entrevista com a mãe de Michael Jackson. Imagino eu que tenha sido um íncrivel dilema pra central globo de jornalismo escolher dentre tantas essas duas reportagens. Enfim, o que vem ao (des)caso é a maneira como o progama se apropriou sob todos os viéses possíveis da situação: usou a conjuntura para se apropriar -ou inventar mesmo- da opinião popular. Em segundo, demonizou os traficantes com as mesmas ferramentas que usa para promover celebridades (mostrando suas casas de última geração e anseios de consumo) e por último, idealizou os policiais como verdadeiros heróis da favela, mártires da paz.
Eu via essas cenas com os olhos de quem já teve sua casa invadida por polícias e lembrava da violência do tratamento trivial desses senhores. Imaginava isso elevado à decima potência e tinha a realidade FANTÁSTICA do Rio de Janeiro, enquanto o repórter exaltava o tanque de guerra, o soldado, e metaforizava sobre a fuga da troca de tiros.


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Mãe de Michael faz revelações inéditas sobre o filho.




A Mídia (Novos Baianos)

A mídia é igualzinha À língua da vizinha 
A mídia, a média, a moda
A mídia muda
A mídia manda
A mídia é igualzinha À língua da vizinha 
La mídia, la média, la moda
A mídia é quem lidera; 
Libera na maior Sexo, drogas e rock’n roll